quarta-feira, 28 de outubro de 2015

El Tahúr , Miguel de Cervantes e o baralho espanhol

Lendo diversos artigos sobre poesia e literatura espanhola barroca associada aos naipes encontro este termo
Tahúr

E neste artigo de Jean Pierre Etienvre, encontrado na Biblioteca Nacional de Cervantes  veio a chave para minhas respostas:

"A Cervantes le gustaba jugar, no cabe ninguna duda. Jugar con la pluma, se entiende. Jugar con los tópicos, las comparaciones, las metáforas, las antítesis, la sinonimia, la repetición deliberada, la elipsis, los distintos niveles de lengua, procedimientos todos que corresponden a los apartados a través de los cuales Angel Rosenblat analiza ese juego de pluma277. Juegos de palabras, en fin, propios de un tahúr de vocablos, título peregrino que Remiro de Navarra, por cierto, no dudó en conferirse a sí mismo "

Mas o que vem a ser um " Tahúr"?
 Nada mais que um aficionado por jogos,perito na arte de aludir.

 Um ilusionista das cartas,
Um viciado..
Um presdigitador de imagens e linguagens simbólicas
 Um Mago..
 
Essas referencias a arte dos naipes também encontramos em suas obras, como em Quijote e en Novelas Ejemplares. dentre tantas outras obras..

E porque não no baralho de Don quijote? Aonde imagem e texto se fundiram em uma peça única graças a arte de H. fournier?

 Deleite de palavras e cores...
Adicionar legend
Y pues el vicio del juego se ha vuelto en ejercicio común [...]

Don Quijote, II, 49               



Tahúr de vocábulos esse Miguel..






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